sábado, 16 de janeiro de 2010

Calor

É uma merda.

Você sua ao sair de casa, dentro de casa, dentro de qualquer lugar. Os cigarros deixam de aliviar e te incomodam, a preguiça cresce, a falta de vontade reina. Praia é legal, mas não compensa.

Tédio também. É uma merda.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Sem peso nas costas

Pois é.
Finalmente tirei esse peso que tanto me perturbava.

Depois de 3 anos carregando um fardo que me acompanhou assiduamente nesse tempo, ele finalmente se foi. Na realidade eu que larguei ele, taquei no chao, e por mim ainda pisaria em cima.
Que alívio, sem palavras... não sentir falta de carregar peso é algo realmente muito bom.

Agora só vou procurar outro fardo mais leve e que eu aguente sem maiores problemas.


Aliás, voltei da praia hoje, fui pra Rio das Ostras com uns amigos. Fomos quinta feira e voltamos hoje umas 8 horas.
Foi bom, muito bom... conhecemos um pessoal lá e tudo mais, várias amizades de férias.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Epiphones e Pedais.

Pois é, pois é. Férias mais uma vez, e dessa vez, de mais de 7 meses. Como não tenho o lado sentimental aguçado como meus companheiros de blog, que sentem-se extremamente atentados a filosofias amorosas, retenho-me ao pouco que sempre venho expor. Apesar de estar com febre, fudido, sem condições de comer algo mais duro que um miojo e engolir saliva, perdendo minha saída de sábado à noite com o grande Tefão por causa desta bosta, além de andar pensando demais em coisas que, provavelmente, não deveria, vou me limitar a coisas boas e proveitosas que consegui (sim!) tirar desses últimos dias.

Poucos passaram pela fase rock n' roll em suas respectivas adolescências nos anos 2000. O crescimento da pornografia fonográfica e da pseudo-importância social do hip-hop e do funk, além da deturpação moral das pobres e não mais inocentes crianças, deu um quase-fim ao rock n' roll, tal como à sua arte distorcida e a todo aspecto inquieto da contracultura, tão comum ao rock.
Porém / todavia / contudo, tive a oportunidade de, desde moleque, curtir o rock. E é a lembrança desses tempos que me fez produzir este post (mais uma vez, provavelmente ninguém vai ler essa bosta, porque todo post meu é grande pra caralho e é sempre sobre música ou alguma coisa que ninguém quer saber - mas foda-se, não tenho nada pra fazer).



O post tá grande, brother? Reclama com eles!
Pois bem, eis que, em uma noite vazia, vem-me à cabeça a lembrança de uma música que possuía riffs bem caracterísiticos. Imediatamente cantarolei outra, sem nem lembrar de letra nem porra nenhuma, apenas a melodia. Não conseguia identificar os compositores de ambas, mas sabia que era o mesmo. Pensando pouquíssimo, cheguei à fácil conclusão que as músicas só podiam ser do AC/DC.


"Mas que porra! Todas as músicas são iguais!" - Qualquer imbecil sobre AC/DC.

Imediatamente, baixei as tais músicas que cantarolava e algumas outras mais, já que havia tirado todas do HD. Apesar de ser relativamente tarde, decidi tirar minha SG do case, o amp da poeira de canto de parede, e minha mais nova (nem tão nova assim...) aquisição musical da caixinha: o pedal de overdrive OD-3, da Boss, pra tocar tais músicas. E é isso o objeto de meu post de hoje (é, senhores, demorou 5 parágrafos e 2 fotos pra COMEÇAR).




E...




Tcharam.

Chamo atenção, principalmente, pra capacidade do OD-3. Lembro que paguei 370 contos nele, achei meio absurdo pra um OD, mas foi o que me indicaram. E cara, vale à pena. Pra começar, é compacto e relativamente resistente, pros ogros que tocam putos com tudo e todos e acham que o pedal tem alguma coisa a ver com isso. A regulagem do Tune, em combinação com o conhecimento do uso de captadores em sua guitarra, dá uma versatilidade do caralho pra você. Você pode tirar tanto um som Randy Rhoads quanto um Blackmore, basta saber regular.

Chamo atenção também pra potência do drive, que me fez esquecer qualquer possibilidade de comprar um pedal de distorção. Totalmente desnecessário, dentro das minhas pretensões. É versátil cara, uso tão bem pra tocar blues quanto pra tocar um AC/DC, por exemplo.

Já a Epiphone, cara... Eu não gosto desse preconceito que muita gente tem com Epiphone. É Gibson genérica? É, claro. Pra pobre. Não sou rico. O modelo é fidedigno, acabemento e tudo mais. A sonoridade é semelhante (aliás, bastante), e trocando por captadores Gibson, fica BASTANTE parecido. Falo isso porque já tive algumas oportunidades de tocar em Les Pauls modificadas com captadores Gibson em Marshalls, e a semelhança é do caralho.

Aliás, até fica aí a dica pra quem não quer gastar muito dinheiro. A Epiphone, os captadores e a mão-de-obra do luthier devem sair uns 2300 reais, no caso da SG. Bem mais em conta que uma Gibson, não?

E vou ficando por aqui. Como a madrugada e solitária, todo mundo fazendo UFRJ amanhã, devo postar a recomendação musical do dia. E o próximo é post papo-cabeça. Beijos pra todos.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Como o amor pode ser considerado algo bom?

Veja bem, que é uma faca de dois gumes todos nós sabemos. A maioria já amou (mentira quem disser que não). Não precisa ser algo profundo nem morta, mas um simples amor de criança que como na maioria das vezes, não foi correspondido.
Agora veja, todos ouvimos falar que amar é bom (lê-se uma pessoa do sexo oposto), que trás benefícios e faz com que se sinta bem. Não é mentira, mas e o outro lado? O sofrimento, a desilusão, a sensação de perda, realmente vale a pena?
É um bom preço a se pagar por algo que ninguém sabe explicar? Se é algo tão bom, por que a maioria de nós queria ter o poder de controlar os sentimentos? Se fosse bom nós não iríamos querer controle... muito pelo contrário.

Penso que as vezes tudo que passamos dentro de um relacionamento, todo o desgaste, acaba não compensando. Não vou ser hipócrita, não nego que uma das maiores felicidades que se pode sentir é ouvir um 'eu te amo', ou então você dizer 'eu te amo' e ver um sorriso de verdade nos olhos de quem ouviu, ver os olhos brilhar e sentir o coração bater mais forte.
Mas será que vale a pena? E aí eu volto a perguntar... se é algo tão bom, por que queremos ter o controle do mesmo?

Eu quero ter um filho

Eu quero um filho, quero pagar escola, quero ter alguem para me orgulhar, quero ter um pequeno guri correndo por ai, quero ter um pequeno futebolista, quero ensinar tudo sobre o corinthians, mostrar como que é torcer pro maior time do Brasil...

Cheguei perto, fiquei com medo, não queria, mas agora eu vi, que é tudo o que eu preciso.

Amor - Capítulo 1: Como uma bola de espinho

Dia 11 de Julho de 2009, postei neste Blog, a seguinte frase: "As bolas de espinho podem ser manuseadas, mas jamais pressionadas.". Ok, já sabemos que é sobre o amor, mas calma. Você irá entender.

Senhores, para tal experiência, necessito que cada um abra a sua mente e esqueça os objetos mais óbvios para a materialização do amor. Esqueçam corações, cardioides, anjos, flechas... O amor é improvável, ele é inexplicável.

Então, vamos analisar o amor como sendo uma bola de espinho. Por que não?! Só porque não é um objeto que não se vê com frequência, não quer dizer que não possa ser utilizado para definir o maior de todos os sentimentos, correto?

Imaginemos um cidadão com inúmeros problemas em sua vida. Esquecido, desrespeitado, afrontado por tolos e bastardos, é uma pessoa sem rumo. Muitos inimigos o perseguem, muitos inimigos querem causar sofrimento a ele. Onde quer que vá, não consgue fugir dos perigos, das agressões, dos cuspes, de nada.

Esse cidadão começa a pensar que só mesmo uma arma muito forte conseguiria livrá-lo disto tudo. Percebeu então a presença de um objeto simples, porém muito útil. Uma bola de espinho.

O pobre cidadão, aos poucos, começava a entender melhor do que se tratava aquilo que tinha em mãos. Para quem via de fora, não parecia muita coisa, de fato, quantos usam bolas de espinho para se defender? Mas aí que está... quantos sabem usar uma bola de espinho para se defender?

Com o passar do tempo, as agressões iam dimunindo, a dignidade vinha retornando, o respeito ressurgia, um sorriso dominava. Aquele cidadão que antes se via fadado aos desprazeres da vida, surpreendentemente, de uma hora para outra, começou a sofrer uma reviravolta das mais prazerosas que o homem pode desejar. Era uma arma muito forte, de fato.

Ele então foi adquirindo confiança, muita confiança. Apertava com mais força, com mais vontade, com mais gana, a sua arma. Enlouqueceu. Mal ele conseguia perceber, embora todos dissessem, que suas mãos estavam repletas de sangue. Suas mãos não paravam de sangrar. Ele sequer percebeu. Foi vivendo, foi o tempo passando, até que então a dor se tornou a mais insuportável.

Sem perceber, já viu que não era mais capaz de manusear aquela bola de espinho. Aquilo que mais lhe passava confiança, agora está ao chão, causou-lhe dor, desilusão. O cidadão fica estático, sem chão, fica sem entender, fica sem saber para onde andar, para onde seguir. Que vida ele terá agora? Qual nova arma seria capaz de ter o mesmo efeito? Não tem! Ele não enxerga... não tem!

Mas será que a dor é menor do que a confiança, a ponto de que esse cidadão seja corajoso suficiente, para se ajoelhar e pegar novamente essa bola de espinho? Será que ele é capaz de confiar novamente nesta? Será que ele é capaz de cicatrizar as feridas e esquecê-las? Eu não sei.

Pois aí está uma definição de amor.

O amor nos traz uma sensação de alívio, nos traz um abrigo, nos traz uma renovação espiritual. Quando andamos mais desacreditados na vida, com mais problemas, surge alguém no seu caminho, surge um amor. Surge alguém para ser paralelo e coexistente contigo. Alguém que segure a sua mão e diz que irá seguir adiante custe o que custar.

Porém, o amor tem duas faces. Se não souber manuseá-lo, se não souber usar o amor a favor de si, você começará a errar. Não pode sufocá-lo. Ao passo que se você sufoca o amor, começa a pensar mais em si, do que em vós, ele vai começar a te causar feridas. E você nem vai perceber quando elas começarão. Ele age em silêncio.

E nem todos os corpos são capazes de cicatrizar as feridas. O amor também pode deixar sequelas, mas é do psicológico de cada um poder refletir e ver se é capaz de conviver com esse amor.

O amor precisa ser manuseado de maneira correta, de maneira justa, de maneira em ambas partes tenham decisão e poder, sem que um atropele o outro.

Se não, de forma tão surpreendente como começou, ele terminará. E como foi dito, deixa sequelas, traumas, feridas. Quantos seres são capaz de abdicar desta última frase e fingir que nada existiu? Tentar mais uma vez, tentar aprender a manusear o amor à todo custo?

Pois é... as bolas de espinho podem ser manuseadas, mas jamais pressionadas.

Amor - Prefácio

Olá, olá, olá... Quando a gente fez o Blog, a ideia era postar sobre qualquer coisa. Do tipo assim: "Ah, que saco, não sei o que fazer... enfim, vou escrever o que me vem a mente!". Poisé. Estou com um sério caso de insônia nas férias, não dormi nada de nada!

Porém, contrariando um pouco, eu vou 'planejar' o que escrever. A série que se segue, destina-se ao sentimento mais rico, mais estudo, porém o mais inexplicável de todos: o amor. Muitos pensam que o homem, a figura masculina, não sabe dissertar ou filosofar sobre o amor. Eu discordo. Penso; logo, existo. Existo; logo, amo. É por aí...

Eu entitulei de "Amor", não por falta de criatividade, eu tentei achar alguns nomes, mas, sinceramente, não deu. E deixe assim. O amor é simples para quem vê de fora. Você lendo a palavra "amor", acha simples, mas se for definir, não consegue. E foi isto que ocorreu. Não encontrei melhor sentença para entitular a série se não de "Amor".

Vamos seguir assim. Eu sempre vou dar uma definição de amor que está em minha cabeça, depois disso, vamos discorrer isto. Como? Sei lá, exemplos. Sejam poemas, dissertações, cartas, imagens... Tudo é válido.

Cada definição diferente de amor que eu construir na minha mente, eu vou entitular de capítulo. Cada exemplo, será uma parte desse capítulo. Não me interessa quanto tempo vai demorar para elaborar um novo capítulo, não me interessa quantos exemplos darei por capítulo. Isso é natural. Como o amor.

Pois bem. O Blog, óbvio, não vai parar e ter SÓ as postagens sobre essa série. Continuará. Eu mesmo, se quiser, nem escreverei sobre esta, depende do momento, não quero me forçar a nada, se não se torna menos verídico. Não há prazo, nem data, não há dia para começar e terminar. Ora pois, se é sobre o amor, por quê botar regras? Por que chegar aqui e dizer quando começa e termina? Não é mais legal quando se é pego de surpresa?!

Acompanhe quem quiser, será, no mínimo, divertido.